E então o Senhor, vendo-nos cabisbaixos, por conta dos inúmeros pecados que entrevíamos na intimidade de nossos corações, sorriu largamente e, no idioma eterno do Espírito (em suas soberanas e transformadoras vibrações), embora externamente articulasse o aramaico, disse-nos, comovendo-nos às lágrimas:

“Deus é Nosso Pai, não Nosso Censor.

Quer-nos o crescimento para a plenitude, não a castração das aparências farisaicas.

Perdoa-nos infinitamente as faltas, a fim de que, de nossa parte, distendamos misericórdia para com nossos semelhantes.

Ama-nos sem medidas, de modo a que convertamos nossa pequenez em grandeza no serviço de amor aos nossos irmãos e irmãs em humanidade.

Descobrir o erro em si mesmo(a) constitui preciosa oportunidade de redenção, de despertar espiritual, e nunca de se acusar ou condenar-se ante o tribunal da própria consciência, subtraindo-se sagradas forças para a realização do melhor.

Não há influência legítima de Deus que não seja promotora de progresso, harmonia e paz, nos recessos profundos da alma humana.”

Espírito Matheus-Anacleto narra episódio com JESUS.
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar.
5 de abril de 2015.