[Célebres demais para precisarmos legendá-los, suficientes para arrancar suspiros inesperados de meninas de todas as idades – e meninos também (rs) –, estes quarentões encantadores (alguns já ultrapassando a barreira dos 50, atualmente) são um estímulo a que os “rapazes” desta faixa etária adotem uma “política” existencial de maior zelo, com o próprio corpo físico. Não pusemos mulheres na imagem ilustrativa desta postagem, porquanto, estatisticamente, os homens são expressivamente mais desleixados (em relação a seus pares do sexo oposto) nos cuidados com o próprio veículo de carne que utilizam por toda uma encarnação. Dado curioso é que os homens casados acabam melhorando um pouco seu coeficiente, nesse sentido… por influência das esposas, é claro! Ah, esses homens heterossexuais… (rs) (Nota do Médium)]

Benjamin de Aguiar
pelo
Espírito Dr. Temístocles.

Chegado aos 40 anos de idade, em seu corpo físico, institua algumas medidas práticas, para distender, quanto possível (sem os radicalismos “xiitas” dos fanáticos “naturebas” – risos), com saúde e equilíbrio, lucidez e produtividade, sua estada no plano material de existência. O vaso de carne, máquina bioeletropsicoquímica avançadíssima (muito distante de ser compreendida pela Ciência Médica da Terra), constitui uma misericórdia da Divina Providência (difícil de se adquirir, para os que não o possuem, os desencarnados), mas também um depósito, sobre as mãos do usufrutuário, como aparelho delicado e complexo, vivo e em processo contínuo de desgaste, rumo ao túmulo, que exige alguns cuidados elementares (e outros sofisticados), para que se não precipite o consumo de suas forças e implementos, tão precocemente (usei o “tão” de modo bem deliberado, porque sempre se desencarnada, com algum desgaste evitável do aparato orgânico à reencarnação, ainda que apenas de natureza emocional):

1) Procure dormir ao menos 6h por noite, preferivelmente entre os mesmos horários de deitar-se e acordar, para melhor regular seu sistema endoncrinológico e demais ciclos circadianos.

2) Experimente utilizar pratos de sobremesa, para as refeições principais, evitando excessos à mesa, em quaisquer aspectos considerados. Alcoólicos, o mínimo possível, se não se lograr a abstinência. Café (o estimulante da saúde neurológica e suas funções, como a cognição, a memória, a concentração) fica liberado, nas medidas sugeridas por especialistas (o equivalente, na concentração do preparo do café brasileiro, a quatro ou cinco xícaras ao dia – há poucos que têm o hábito, como os americanos, de sorver refresco de café… risos), até onde problemas gástricos não possam ser contornados. Outras drogas: inteiramente proibidas. Se quiser ousar no critério, nesse sentido, institua um dia na semana para ingerir apenas líquidos (alimentícios, mas suaves e de fácil digestão, não se esquecendo de sorver muita água, para evitar desidratação – em dietas líquidas, deve-se ingerir mais água que o habitual, para compensar a que seria absorvida dos alimentos pastosos ou sólidos), de molde a desintoxicar seu organismo e descansar a aparelhagem fisiológica de diversos órgãos vitais. Poderia ser o seu “Dominus Die” (o tradicional cristão: “Dia do Senhor”, d’onde originou-se a palavra lusa: “Domingo”). Não à toa, praticamente todas as Tradições Espirituais propõem tal prática ou equivalentes, como também Nosso Senhor e Mestre Jesus pregava “jejum e orações”: por favorecerem conexão e comunhão com o Plano Sublime de consciência, ainda e mormente quando se está encarnado (a matéria densa dos alimentos – e não só a carne, como se supõe – rebaixa a vibração do cérebro, para as sutilezas dos grandes êxtases e vivências místicas).

3) Use talheres pequenos, a fim de que os movimentos mais demorados para concluir a refeição não só lhe deem a impressão emocional de que “está comendo muito”, como ofereça tempo para o estômago “avisar” o cérebro de que “se saciou” – 20 minutos, conforme a Medicina terrena assevera, corretamente.

4) Se não puder ingressar numa academia de ginástica-musculação, faça exercícios físicos diários de, ao menos, 15 minutos, de caráter aeróbico, nem que seja apenas uma caminhada, mesmo que aproveitando para falar ao celular, na resolução de pendências do trabalho ou da família.

5) Procure orientação cardiológica, e faça uso de medicamentos (já existentes) que funcionam na profilaxia de pequenos acidentes cardiovasculares, como micro-AVC’s (normalmente assintomáticos, mas que geram grandes lesões, nas aptidões cognitivas e mnemônicas do indivíduo, no correr do anos, cumulativamente), além de prevenirem, parcialmente, outrossim, em medidas maiores, os clássicos “derrames” e infartos do miocárdio. Para a utilização de anticoagulantes, como o ácido acetilsalicílico (fator de prevenção para a formação de trombos na corrente sanguínea, que podem propiciar uma embolia pulmonar, por exemplo, entre outros acidentes cardiovasculares igualmente graves, como os citados acima), consulte seu médico, pois que, digamos, se você viaja muito, por via terrestre, onde os acidentes são mais fatais, o favorecimento hemorrágico deve ser evitado, para propiciar maior probabilidade de sobrevivência num eventual sinistro em rodovias. Em suma: o cálculo de custo-benefício, para cada droga medicamentosa, deve ser avaliado, caso a caso.

6) Se você está fora de forma – provavelmente estará nesta idade, sendo um trabalhador do intelecto (risos) –, não se preocupe em obter resultados imediatos de emagrecimento ou tônus muscular. Pense em longo prazo, pense de modo mediato: a forma madura de agir, pensar e sentir dos seres realmente sábios, fugindo ao imediatismo juvenil que impera na cultura terrena da atualidade. É, inclusive, muito coerente que, chegando aos 40 anos, comece a exercitar um modo sereno e sábio de avaliar eventos e interagir consigo mesmo e com o mundo externo. A intempestividade, amiúde inaceitável em adolescentes, soa patética em pessoas mais velhas.

7) Mantenha hábitos de estudo e leitura – a melhor “ginástica” para o cérebro, como são unânimes em declarar neurocientistas encarnados (no que estão prenhes de razão), pela quantidade de circunvoluções ativadas, concomitantemente, numa magnífica tempestade criativo-associativa, no magnífico computador biológico instalado dentro de sua caixa craniana de ossos, fomentando a formação de novas redes sinápticas em seu maquinário cerebral, além de preservar as antigas, com eficiência. Ler e estudar sistematicamente não só lhe evitarão cometer paulatino suicídio profissional, mas também são um meio de se precaver contra se tornar ou parecer ou um bronco ultrapassado, além de garantirem-lhe, realço, uma mente aberta e um cérebro sadio, no correr dos anos… e das décadas.

8) Por fim e principalmente, procure dar sentido à sua vida, no que concerne a serviço à comunidade de que seja partícipe, tanto quanto esteja em seu alcance, preferivelmente com uma sincera e ardorosa fé na Espiritualidade e no Criador, ao seu modo – os dois maiores rejuvenescedores que existem: o ideal e a fé, conforme revelam inúmeros e minuciosos estudos, além da clássica redução calórica drástica da famigerada pesquisa dos anos 1940, reiterada e corroborada diversas vezes, a posteriori.

Se o amigo seguir estas oito sugestões simples (que, em verdade, constituem feixes de sugestões), poderá garantir, quiçá, mais outros 40 anos (caso esteja nos 40 de idade “redondos”), no mínimo, com eficiência corporal e lucidez, saúde e alegria de viver, obviamente se lhe tiver sido isso projetado, para a atual encarnação que ora desfruta. Caso contrário, é possível mesmo que você tenha programa cármico para viver muito nessa existência, mas suas atitudes para com seu arcabouço biopsíquico fá-lo-ão estar preso a uma máquina disfuncional e um cérebro deficiente, comprometendo, em muito, o aproveitamento das oportunidades existenciais que lhe forem concedidas, de aprendizado, serviço e interação fraterna, com seus irmãos em humanidade.

(Texto recebido em 23 de agosto de 2010.)


Postscriptum (do Autor Espiritual):

Não indicamos checkups periódicos, entre outras medidas preventivas, recomendadas por profissionais de saúde, como evitar excesso de açúcares e gorduras, bem como aumentar o número de refeições ao dia, com menores quotas de alimento em cada qual, porque as julgamos de domínio comum pela mulher e homem médios da contemporaneidade, e, destarte, não consideramos necessário reiterá-las. Acabamos por redigir, entrementes, esta observação final, para não parecer que subentendemos sejam erradas, inócuas ou dispensáveis.

Importante que se assevere, outrossim, que os muito passados de 40 anos, que desejem aplicar nossas sugestões, na casa de 50, 60 ou mesmo 70 anos de idade no equipamento biopísiquico material, podem igualmente fazê-lo, com expectativa de resultados muito bons (mormente no longo prazo), menos extensos e profundos, apenas, em relação ao obtenível em faixas etárias mais baixas. Assim, aplicando-se esse raciocínio invertidamente, retirando-se a parte profilático-medicamentosa para os acidentes vasculares, todos os demais itens podem ser empregados também por gente com menos de 40 anos, com efeitos ainda superiores a quem já chegou à famosa “metade da vida” (física), que, para muito breve, será considerada o período de aproximação da metade da vida, em função de a longevidade humana no globo, como é notório, estar-se dilatando, suavemente, para além dos 100 anos, em massa, à proporção que este século XXI avança, conforme os países ditos “mais desenvolvidos” já demonstram, de há muito e nitidamente, tal tendência.