Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Não tenha medo de ser feliz. Quando se perceber ultrapassando um limite, uma barreira antes considerada intransponível, cuidado com os mecanismos inconscientes de auto-sabotagem.

É mais comum do que se gostaria de admitir: o maior inimigo da felicidade do Homem é o próprio homem. Quase sempre, o boicote ao sucesso e ao bem-estar é planejado, sub-repticiamente, nos corredores sutis do inconsciente, ainda quando fatores externos nitidamente contribuem para o desfecho infeliz. A questão é que a vulnerabilização a este ou aquele elemento exterior, as formas de interpretação das ocorrências, e de reação a elas, fazem com que desafios auspiciosos para a prosperidade convertam-se em vaticínios nefastos da desgraça.

Fique atento para as artimanhas do ego, seu lado mais primitivo, mais medroso e preocupado em manter as aparências, a permanência das circunstâncias conhecidas – estamos usando o vocábulo (ego) na conotação esotérica e não propriamente acadêmica, já que poderíamos empregar, na terminologia de Freud, o termo “Id”, a significar essa personalidade espectral sabotadora. Sua parte menos desenvolvida tentará, de todas as formas, ludibriá-lo, levando-o a tomar decisões obviamente erradas, quando os caminhos se mostram mais claros, a tropeçar no fundamental, para destruir uma realização ou mesmo apenas uma iniciativa promissora.

Que fazer para não dar espaço ao mal em si? Repetimos: fique atento. Observe-se, estude-se, principalmente no que tanger às suas emoções e, se possível, ao âmbito quintessencial de suas intuições. Jesus já dissera: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.” Interessante notar que o Mestre apôs o “vigiai” antes do “orai”, numa clara referência à necessidade de esforço contínuo de percepção fidedigna dos fatos, das vivências, das impressões íntimas.

Para simplificar tudo isso – que, para o iniciante da busca espiritual, afigurar-se-á extremamente complexo e confuso –, concentre-se na persecução do sentimento de paz. Em outras ocasiões já dissemos isso, e tornamos a asseverar, com letras garrafais: A VOZ DA PAZ É A VOZ DE DEUS. Não a voz da preguiça, da comodidade ou do caminho mais fácil. Às vezes, a calmaria momentânea, o alívio de um instante, pode parecer paz. Não é a isso que fazemos alusão, mas àquela sensação íntima, intraduzível, de estar no caminho certo, na trilha da verdade, da alegria interior por estar fazendo o que deve ser feito. Quando notar esse sentimento, persiga-o, faça tudo que ele lhe sugerir, e, nesse encalço da verdade, muito breve encontrará seus próprios mecanismos de se afastar de hipóstases, sofismas e terríveis tentações, na certeza de que, por mais tempestuoso o momento vivido, a Divina Providência sempre inspira Suas criaturas, por meio dos reclamos da superconsciência, o que, em linguagem popular, chama-se voz da consciência. Siga-a, e será feliz. Mas cuidado para não confundi-la com a voz do preconceito, da vaidade religiosa e espiritual, do desejo de seguir tradições e do medo de inovar. A paz, muitas vezes, vem lacrada com o selo da luta. Não por acaso, ao dizer o Cristo: “Minha paz vos dou, minha paz vos deixo”, preocupou-se Ele em adicionar: “Mas não vo-la dou como o mundo a dá”. E, em outra ocasião, para deixar mais clara ainda a acepção combativa, dinâmica e de salutar insatisfação, na busca do progresso contínuo, que imprimia ao vocábulo “paz”, afirmou, numa brilhante expressão paradoxal: “Não vim trazer a paz, mas a espada.”

Ensarilhar a espada, na hora em que sentir ímpetos de agredir. Mas pô-la em riste, sempre que se tratar de buscar ânimo ante os desafios da existência, na peleja contínua por se alinhar à própria consciência, enquanto, também, como curioso oximoro, se deve permanecer aberto à mudança e mesmo à revisão de valores e costumes, princípios e pressupostos de verdade, sempre que isso se fizer necessário. Assim, você não se sabotará, ou, ao menos, não tanto quanto – consciente ou inconscientemente, perceba você ou não – boicota, todos os dias, a própria ventura.


(Texto recebido em 28 de setembro de 2000. Revisão de Delano Mothé.)


Convite:

O IMPRESSIONANTE FENÔMENO EUGÊNIA.

A grande mestra espiritual Eugênia voltou a se manifestar, ao final das palestras de Benjamin Teixeira, por meio do sistema mediúnico de “incorporação”. A emoção impactou os presentes que superlotavam a platéia, no último domingo, com a grandeza do fenômeno. Era visível a diferença de personalidade, nível cultural, fluência e sabedoria entre médium e entidade comunicante, apesar da conhecida inteligência e brilhantismo de Benjamin. Vale a pena conferir pessoalmente, e se pôr sob a proteção do grande gênio-anjo Eugênia e sua equipe de assistentes espirituais.
Neste domingo, 30 de novembro, às 19h30, no “Mega Espaço”, Rua Nossa Senhora das Dores, 588. Ministração de passes, a partir de 18h50. Atendimento fraterno (para você desabafar ou se aconselhar com alguém preparado), após a preleção. Evento angariando recursos para a exibição do programa Salto Quântico, em rede nacional de televisão – CNT, 15h30 de sábados (horário de Brasília); 9h de sábados (horário de Aracaju), apenas em Sergipe, Aperipê TV –, divulgando a salvadora mensagem da imortalidade da alma e da cobertura e inspiração da Espiritualidade Superior. Informações: 3041-4405.

Equipe Salto Quântico.