Aproveitemos crises existenciais para nos desfazer de antigos vícios (no âmbito do pensar, sentir e agir), pela prática do autoperdão geminada ao esforço contínuo por nos disciplinar no sentido de aplicar as lições obtidas nos deslizes sofridos, quais métodos novos de trabalho, de relacionamento interpessoal, de devoção a Deus e Seus(Suas) Representantes, de serviço ao Ideal que nos inspira as almas como propósito de vida.

Limitações paulatinamente são superadas, assim como equívocos e suas consequências, sanados, desde que mantenhamos, com perseverança, um padrão íntimo de boa vontade, disposição em acertar e trabalhar, infatigavelmente, pelo bem comum.

Eugênia-Aspásia (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
14 de setembro de 2019


Complemento:

A pergunta que se segue, formulada por de um de nossos leitores, chegou logo após a publicação da breve mensagem acima:

– E o que seria, de fato, o autoperdão?

Espírito Eugênia-Aspásia – Não desesperar de si mesmo, o que configuraria sério desvão espiritual; nem se flagelar na culpa sistemática ou no auto-ódio, o que constituiria inútil hemorragia emocional. Em suma, evitar tudo que seja contraproducente, na atitude sadia psicologicamente e íntegra moralmente de se reconhecer falível, detectando onde e como se haja falido. Em lugar de se martirizar, transformar a indignação justa e a percepção do próprio erro em arrependimento, em motivação a alavancar o processo de aprendizado, autoaprimoramento e aplicação construtiva da experiência adquirida (com a queda) em boas obras pelo bem dos semelhantes.