[A imaturidade do “positivismo científico”, do “ver e tocar para crer”, está longe da boa e avançada Ciência, que, inclusive, não toca ou vê diretamente muitos de seus objetos de estudo. Exemplo disso temos nos elementos subatômicos, que são analisadas a partir dos seus “rastros” deixados em aceleradores de partículas com quilômetros de diâmetro amiúde. O microscópio, o telescópio e os cálculos de matemática, como ferramentas de aferição e mapeamento da realidade física, dão-nos uma noção do nível de abstração a que chegou o conhecimento humano dos dias correntes. A imagem clássica de Tomé com dúvida da existência de Jesus Vivo, após a morte do corpo, bem atesta um drama humano primário, que é superado quando se compreende que o que se vê e o que se toca – afirma categoricamente a Ciência – não são nada do que se vê ou se toca realmente, mas constituem, tão só, construções elétricas do cérebro, a partir de impulsos obtidos do mundo exterior, que continua sendo, ironicamente, um total desconhecido para todos nós. (Benjamin de Aguiar e Amigos Espirituais)]

por Benjamin de Aguiar.

Além da universal falta de persistência do ser humano médio da Terra em assuntos espirituais – o que não ocorre em outras áreas de interesse, que mais digam respeito à subpersonalidade animal ou ao ego humano, como a vida sexual e a profissional –, nossa Casa trabalha e trabalhou sempre questões e abordagens de temáticas muito controversas, mesmo porque há uma diretriz de quebra de preconceitos bastante clara, nos propósitos de nossa Instituição. Então, volta e meia, mais aqui talvez do que em outros lugares, pessoas se irritam ou se incomodam com nossas falas e se desligam de nossa Escola-Templo – claro que com suas justificativas próprias, atribuindo-me toda a culpa pelo evento e completamente inconscientes de seus processos interiores. Natural: é o ser humano em evolução na Terra. Chegará o tempo de cada um amadurecer e enxergar a vida como ela é, e não como gostariam que fosse.

A despeito disso, estamos numa época em que muitos estão retornando à nossa Organização, com os fenômenos extraordinários (documentados e publicados) que têm acontecido intramuros de nosso Instituto, chamando a atenção de todos para “algo de fato diferente e estranho” que está acontecendo por aqui – do que os quatro primeiros ícones da coluna direita da interface de nosso site concedem um pálido vislumbre.

Uma estudante de Psicologia, antiga frequentadora, afastada do Salto Quântico, escreve-me e-mail, desabafando sobre sua jornada fora do campo espiritual, dizendo-se com intenção de retornar. Embora raramente responda eu mesmo a correspondências que chegam em nosso e-mail público, esta me foi passada, e a Espiritualidade Amiga julgou por bem que pessoalmente lhe providenciasse resposta. A sugestão dos Mestres Espirituais de trazer minha fala a lume, em seguida, esclareceu melhor a iniciativa e o interesse d’Eles: poderia ser útil a outras almas que estivessem em “busca do caminho de volta”. As colocações da jovem podem-se deduzir facilmente de minhas respostas. Os elementos identificadores, naturalmente, foram extraídos do texto.


Olá, Amiga.

Está tudo em paz. É necessário, às vezes, tomarmos nosso próprio rumo, tanto quanto voltar ao caminho anterior, se preciso for – inobstante o afastar-se da Espiritualidade ser sempre uma manobra altamente arriscada em termos de destino.

O inconsciente existe – respeitamo-lo profundamente, porque atua em nossas vidas o tempo inteiro –, e nós aqui o chamamos, neste caso, de “sombra psicológica”, porque apreciamos a Escola de Jung, mas a matriz de realidade é a mesma. Lembro-a de que existem psicólogos em nosso ambiente, duas delas muito próximas a mim, e de que estudei exaustivamente esse assunto.

Não existe fenômeno mediúnico puro, nem fenômeno de manifestação do inconsciente (“animismo”, na linguagem espírita) sem um pouco de influências mediúnicas, ainda que em percentuais diminutos. Se uma pessoa está em crise, como você estava, com seu processo de separação, naturalmente isso contaminaria a busca de comunhão com a Outra Dimensão de Vida. Aliás, talvez nem médium ostensiva você seja, e a dúvida sobre portar ou não mediunidade ostensiva tenha sido confundida com a dúvida na existência do fenômeno mediúnico, ou da realidade espiritual, ou de Deus, o que indica, a meu ver, como você sabe, falta de conhecimento sobre o tema.

Ninguém que se debruce, a fundo e com critério genuinamente científico (ou seja: sem prevenções e projeções de seus transtornos pessoais, familiares ou culturais), sobre o estudo do Fenômeno da Espiritualidade, poderá afastar-se dele sem se persuadir profundamente de seu realismo, conforme o revelam, dentro mesmo de sua área de estudos, várias Escolas de Psicologia, como a Junguiana, a TRVP (Terapia Regressiva a Vivências Passadas), a Psicossíntese e a Psicologia Transpessoal. Mas também fora de sua disciplina de conhecimento, a Antropologia, a Física Quântica, a Tanatologia, a Medicina Intensivista e Neuroteológica, a Parapsicologia e a Ciência das Religiões Comparadas são repletas de grandes sumidades mundiais (embora com exceções) a se declararem completamente convencidas do fenômeno sobrevivencialista-imortalista da alma humana, inclusive empolgadas em publicar obras internacionalmente reconhecidas (por outros acadêmicos) e famosas (entre o público interessado) sobre o assunto. Isso sem nem adentrarmos o campo de pesquisas de Transcomunicação Instrumental (contatos com Espíritos por aparelhos eletrônicos, e há numerosos relatórios a respeito, no mundo inteiro – âmbito genericamente e mais classicamente conhecido como EVP: “electronic voice phenomena”), ou o dos enormes e detalhadíssimos relatórios de estudos do fenômeno mediúnico, levados a cabo por grandes cientistas do passado e do presente, com médiuns extraordinariamente dotados, como o próprio Chico Xavier, que escrevia com a caligrafia do desencarnado (em cotejo com textos deixados pelo comunicante em vida física), em um quinto das ocasiões de transe psicográfico – fato constatado por exames grafotécnicos. Onde estaria a telepatia ou a manifestação do inconsciente em um nível tão claro de expressão de outra personalidade (embora desencarnada), ao ponto de a própria caligrafia de um desconhecido ao médium aparecer, como prova da autenticidade do texto escrito de forma supranormal?

Por outro lado, as dúvidas são naturais e compõem o processo de construção da fé, a verdadeira: que é convicção e não crença. Acredito que você tenha apenas cometido um erro, que já indicava uma manobra de seu inconsciente ou de quem a estivesse influenciando para prejudicá-la: você não veio falar sobre suas dúvidas com quem poderia dirimi-las, antes de sair, embora soubesse que deveria haver contra-argumentos. Agora, que voltou a se fazer receptiva, é que se lembrou de me consultar… Por que será? Creio que você tenha parte das respostas.

As portas estarão sempre abertas para quando quiser voltar. Se houve, em sua iniciativa, alguma intenção de pedir licença para tanto, sequer é mesmo isso necessário. Nossa Escola nunca se fechou. Mas o mundo, em contrapartida, é cheio de armadilhas pseudointeligentes, para nos afastar de um caminho que seja nosso.

Jamais nos distanciamos de Deus, por nos afastarmos de um certo “lugar”. Entretanto, assim como uma universidade é um ambiente melhor para se obter conhecimento, e um hospital, um local apropriado para se conseguir assistência médica, um templo legítimo é sempre um território mais fácil para se encontrar o Criador e a própria Espiritualidade íntima. Nossa Mestra Espiritual nunca endossou atitudes de subserviência a figuras de poder, e, invariavelmente, pede (como os demais Mestres Desencarnados de nossa Casa) que ouçamos mais nossa consciência do que autoridades externas – muito embora a verdadeira escuta da consciência, paradoxalmente, passe pela escuta da voz dos Guias externos, como eu mesmo faço em relação ao Espírito Eugênia, pois que isso indica a humildade da disposição de aprender com quem está à frente.

Assista aos vídeos das sessões “Curas e Salvamentos Extraordinários” e “As Provas de que Maria Santíssima Desceu e Tornará a Descer”, além dos contidos no ícone “Provas de Imortalidade da Alma”. Suas dúvidas serão um pouco abaladas. Algo realmente muito estranho acontece por aqui…

Maria Santíssima nos abençoe a todos.

Benjamin.
Aracaju, 31 de janeiro de 2011.


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Se você está fora de Sergipe, pode assistir à palestra de Benjamin de Aguiar, ao vivo, aqui mesmo, pelo nosso site, mediante uma colaboração simbólica, destinada à manutenção dos equipamentos utilizados na transmissão via internet. Para acessar-nos, basta que venha até cá, às 19h30 de domingos, horário de Aracaju (20h30, no de Brasília), e siga as instruções aqui dispostas no próprio domingo, em postagem específica. (Lembramos que a entrada, para quem quiser assistir presencialmente, é gratuita.)