Quando olhamos para dentro de nós mesmos, encontramos os resíduos do passado, aturdindo-nos. Notaremos:

 

1. Impulsos bestiais ainda por domar.

 

2. Caprichos pessoais, de natureza infantil ou juvenil, concitando-nos a amadurecer o caráter e a personalidade.

 

3. Traços de morbidez comportamental, como vícios e neuroses, a diminuir-nos a grandeza da condição humana.

 

4. Toda sorte de carências, angústias, dúvidas e medos, a pedirem tratamento adequado, rumo à felicidade e à paz.

Observando a extensão de nossas fraquezas e limitações, não é difícil sentir-se invadido por terrível desânimo. Só que, amigo(a), o objetivo de notar a dimensão de nossos desmandos e pequenezes é justamente de nos sentirmos estimulados a seguir e melhorar cada vez mais.

 

Não descreia de si, prezado(a) amigo(a), ainda que se veja um poço sem fundo de torpezas e insignificâncias. Recorde-se, sobretudo, nesses momentos de maior amargura íntima, que Deus confiou em você, confiando-lhe o espaço no mundo em que o colocou na Terra, porque sabia que poderia vencer.

 

Dessarte, se muito abalado(a) ou abatido(a) se sentir, na lida consigo mesmo e suas pobrezas de espírito, recorde-se da Infinita Bondade de Deus e aguarde, confiante, enquanto trabalha e produz: mais cedo ou mais tarde, o Senhor o(a) levantará.

 

(Texto recebido em 6 de agosto de 2001.)