Agradecendo

(Sinopses de Sabedoria – 11)

Benjamin Teixeira
pelo
Espírito Gustavo Henrique.

Suporta, amigo, a pressão ignara e ingrata da mente popular, sobre tua mente sensível. Intentam te calar. Querem fazer silente a voz que desperta consciências. Logo, natural que forças da desagregação façam mefistofélica convergência no sentido de tua pessoa, azucrinando-te o juízo.

Observa, porém, em contrapartida, que vais te tornando progressivamente mais resistente, à medida que te fortaleces, nos embates inevitáveis e sistemáticos, no correr de anos sucessivos.

Compreende, assim, que estes “reversos” psicoenergéticos constituem dádivas do Céu e não castigos das regiões infernais – embora os representantes destas pretendam que assim seja e que desse modo interpretes o que ora te ocorre.

Para cresceres, amadureceres, galgares novos patamares de proficiência espiritual e psicológica… para essas finalidades luminíferas é que te acontecem tais aparentes retrocessos, auxiliando-te, dessarte, a avançares mais ainda, na direção da senda que te inspira o ideal, fornecendo o combustível emocional a que te lances à frente, porque, como se depreende do mecanismo da eletricidade, é no princípio da polarização que há a possibilidade para fluir uma corrente de energia.

Ou seja: agradece, amigo, pela graça da negatividade que te chega em flux, para que possas, em resposta, apresentar tua positividade, com isso propiciando o espocar de uma geratriz de força, motivação e desejo a que prossigas, intimorata e ininterruptamente, na rota das metas que te assinalam a passagem pela Terra.

Fica em paz, companheiro; logo estarás te sentindo melhor. Persiste, fiel, no teu posto de serviço, sem dar ensancha à fuga, no momento da crise; e, passada a borrasca, verás o trecho do campo da Vida, em que te inseres, renovado, na bonança, após os efeitos higienizadores e profiláticos da tempestade.

Trabalho, caridade, perseverança no bem, sempre – eis a súmula de nossa sugestão fraterna. O demais se resolve, ao tempo certo, por – como diziam os antigos – “força mesmo das coisas”.

(Texto recebido em 06 de janeiro de 2010.)


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