Delano Mothé, em diálogo com o Espírito Eugênia
(Médium: Benjamin de Aguiar)

(Delano Mothé) – Duas manchetes me chamaram a atenção nesta semana: uma noticia que meninas egípcias preferem a “Barbie” a uma boneca tradicional islâmica com véu; outra, que o presidente do Sudão defende lei islâmica e chicotadas em mulheres. A Senhora teria algo a nos dizer a respeito?

(Espírito Eugênia) – Meu muito caro Delano, apesar de sua insegurança, os dois temas não só são muito interessantes (porque ricos em implicações a estudo), como se imbricam. Por isso, aqui nos explanamos, como se nos faz possível. Graças a Deus a cultura norte-americana se mostra hegemônica na Terra, no que concerne aos ideais de democracia e de respeito às liberdades individuais, de permeio, lamentavelmente (como não poderia deixar de ser), aos aspectos destrutivos do excesso de foco no mundo material, no consumismo, no sexo pelo sexo. Referimo-nos ao simbolismo evidente da boneca ianque, bem como a seus correlatos entre os garotos, que se estão interessando pela eletrônica do mundo ocidental (aqui aludindo mais à internet e aos joguinhos masculinos), ainda que só o venham a fazer, em massa (a ponto de chamar a atenção da mídia), mais tarde, e não tão precocemente, quais as meninas – como sempre, as mulheres, por representarem a “Anima” coletiva, que indica os caminhos para a alma, o norte para um grupo, nos dizeres de Jung, seguem à frente, para mapear o terreno da evolução do mundo islâmico.

Ao mesmo passo, vemos, com a outra infeliz notícia, o quanto é relevante que a cultura islâmica seja repaginada (e não eliminada ou solapada, mas sim renovada, atualizada, ressignificada), com os influxos e as enxertias evolutivas da civilização ocidental. Curioso perceber que se defendem justamente as chibatadas, um ponto que concerne à violência contra as mulheres – porque muitas antigas regras do Corão caíram em desuso, nos países mais desenvolvidos do Oriente Médio, ou mesmo da Ásia Meridional, assim como a Bíblia não é aplicada em diversas de suas passagens mais severas, qual a proibição, determinada por São Paulo (atinente à temática), de que as mulheres falem nas igrejas. Mais uma vez o gênero feminil da coletividade… que se vê assim ameaçado e intimidado, por representar a porta para o futuro, a janela para a renovação (remetendo-nos, de novo, à ideia de que as mulheres simbolizam, para os homens, quanto para elas próprias, a “anima” no imo de suas psiques, como também a do inconsciente coletivo de suas nacionalidades).

(Diálogo travado em 19 de dezembro de 2010.)


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