(Perfuratriz hidráulica utilizada nas tentativas de resgate dos mineiros chilenos.)

Benjamin de Aguiar,
em nome do
Espírito Eugênia,
em diálogo com Delano Mothé.

(Delano Mothé) – Prezada Mestra, a Senhora poderia nos falar sobre a tragédia recente no Chile, que causou tanta repercussão internacional, conforme nos solicitou nosso caro irmão em ideal, residente na capital baiana, Cláudio Figueiredo?

(Espírito Eugênia) – Muito naturalmente. A pergunta já indica um dos mais importantes elementos implicados de Propósito Divino na tragédia – a comoção internacional, o revolver os corações de pedra da humanidade terrícola, o unir os povos por meio da desgraça, porquanto não logram a harmonia internacional, em momentos que vou denominar “de graça”: períodos de paz, de abundância, de fertilidade. É por esta razão que, como já declaramos alhures e antanho, os desastres ecológicos, entre acidentes de vulto, como este, ocorrerão com frequência intensificada e em expressão aumentada, à medida que os anos se passarem, no correr deste século: para evitarmos as verdadeiras desgraças, que ponham em risco, por exemplo, a sobrevivência da civilização terrena no planeta, como uma guerra de grandes proporções o seria, com o nível de tecnologia bélica atualmente disponível, até a países sem vulto no concerto das nações, quanto mais aos de maior e melhorada estrutura organizativa.

(DM) – O que a Senhora poderia nos dizer sobre esta recente e la-men-tá-vel declaração de Stephen Hawking, um dos líderes do movimento ateu na atualidade: “O universo pode surgir do nada, a criação espontânea é a razão por que existe algo em vez de nada, por que o universo existe e por que nós existimos”?

(EE) – Peço vênia para descurar um tanto da elegância no trato social, a fim de abrir a intimidade pública de uma pessoa pública, e remeter o estimado amigo a episódio curioso da existência do ínclito cientista: o de que ele haja-se, durante anos sucessivos, declarado deísta, no ápice de suas mais revolucionárias descobertas sobre os “buracos negros” (parece que um “buraco negro” tomou conta do coração do pobre objeto de nossas indecorosas análises – risos), enquanto ainda casado com sua hoje ex-esposa, vindo a público, no entanto, dizer o inverso, após o divórcio. Falta ao ilustre pesquisador de Física a inteligência espiritual e intuitiva que lhe impediria de pronunciar tamanha estultícia, comprometendo sua imagem no galarim da História dos Grandes Físicos, porque nenhum dos anteriores, de Galileu Galilei, passando por Newton e chegando à unanimidade do século XX: Albert Einstein, deixou de muito explicitamente defender a existência do Criador, óbvia, para qualquer inteligência mediana, quanto mais para alguém que se pretende melhor dotado no campo perceptivo e cognitivo. A estupidez emocional e psicológica – se é que assim me posso exprimir (Howard Gardner, contemporâneo ilustre de Hawking, poderia dizer melhor) (*1) – não lhe permite notar o tamanho da absurdidade filosofal e mesmo científica em que incorre. Realidades matemáticas complexas não podem surgir do “nada” (as que ele e outros de seus amigos supõem a “deusa criadora de tudo”), muito menos, vida inteligente e civilizações. Em outras palavras, apesar de seu imenso prestígio internacional, o egrégio cientista incorreu num erro elementar de “pensar correto” que se poderia lecionar a alfabetizandos. Por outro lado, também ele cometeu a leviandade de adentrar áreas de estudo científico que lhe não pertencem, na presunção acadêmica que costuma assomar-se aos cérebros menos maduros de algumas sumidades do meio científico, intumescidas (*2) nas vaidades enlouquecedoras, pulando de campo epistemológico e subestimando o saber científico de colegas de outros departamentos do conhecimento humano, tais quais antropólogos, psicólogos transpessoais, parapsicólogos, tanatólogos, mitólogos e especialistas em religião comparada, sem contar as inúmeras escolas de Teologia. Dentro mesmo da Física Moderna, não poucos grandes nomes, respeitados internacionalmente, têm-se pronunciado claramente em favor da existência do Criador, e são mais honestos que nosso prezado garoto Hawking, para dizer que este assunto não está afeto à Ciência, e que se traduz por uma escolha de foro íntimo, como o famigerado Penrose, da geração de gênios da física de Hawking, também seu conterrâneo. Permito-me discordar deste último também, entrementes, porque não acredito que se trate de um artigo de escolha pessoal, mas de dedução inteligente, a partir de evidências sobejas, dentro da própria matemática ou na física de subpartículas, de que vivemos num universo com propósito, Inteligente e Autoconsciente.

(DM) – “Jesus desceu, então, com Seus Pais, a Nazaré, e era obediente a Eles. Sua Mãe guardava todas estas coisas no Coração.” (Lucas, 2: 51) Nesta conclusão da famosa passagem bíblica sobre a visita do então menino Jesus ao templo, o que significa a declaração de que Maria Santíssima “guardava” tais “coisas” em Seu Coração?

(EE) – Em nossa tese Maria Cristo, como o prezado irmão não desconhece, apresentamos Maria Santíssima na condição de um Buda superior a Nosso Mestre e Senhor Jesus, responsável por Sua Educação – que não poderia ser confiada a qualquer criatura vulgar, já que seria Ele, na vida adulta, a Voz da Verdade, para todos os evos futuros, representando a Voz de Deus na Terra. “Guardar em Seu Coração” era a forma cifrada de dizer-se, no tempo em que o Evangelho foi escrito, que Ela interiorizava e tomava perspectiva, a cada vez que um evento mais marcante ocorria na vida de Seu Pupilo, de molde a que, da ótica da Eternidade, que Lhe era muito natural, ajuizasse de como deveria agir e sentir, quanto a posteriores decisões de vulto para a história da humanidade de todas as gerações subsequentes no globo.

(Diálogo travado com o Espírito Eugênia, em 5 de setembro de 2010.)

(*1) Pai da teoria das inteligências múltiplas, quase que unanimemente acatada nos meios acadêmicos de Educação e Psicologia.

(*2) Eugênia faz referência aos inchaços comuns a certas enfermidades.

Postscriptum:
Amigos: passem este diálogo a quem puderem, por vias eletrônicas ou por meio da impressão. Nossa Mestra Espiritual precisa ter sua fala (tão sábia e bem-fundamentada, moderna e didática) escutada nesta época, em que tantos jovens se desesperam no consumo de drogas, exatamente porque lhes estão, irresponsavelmente, lesando os corações e mentes naturalmente mais susceptíveis, furtando-lhes o propósito e a razão para viverem. Existe uma guerra declarada contra os que acreditam (porque sabem) que Deus existe. Hajamos com firmeza, permitamo-nos indignar-nos e agir no bem, assertivamente, divulgando artigos tão bem argumentados e respaldados como este, apesar de igualmente tão sucinto. Se não por ideal tão-só, façamos por nossos filhos, netos, pupilos e entes queridos, de um modo geral. Um dia, o Monstro das Drogas poderá bater à porta de nossos próprios lares… arruinando-nos os corações e a alegria de viver!…

(Nota do Médium e do Revisor que dialogou com Eugênia.)


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