Benjamin de Aguiar
pelo
Espírito Irmão Lukas

Introdução do Médium:

Este introito faço, a pedido dos Orientadores do Plano Sublime, que acreditam importante se descreva este momento de minha rotina de trabalho com Eles.

Incorporei a Mestra Espiritual Eugênia durante mais de quatro horas sucessivas (das 16h30 às mais de 20h30), concluída no instante em que se encerrou a recepção, por parte da sábia e santa Eugênia, da Missiva de Nossa Mãe Maior, Maria Santíssima, no fim da reunião pública do domingo, psicografia esta feita a meia-luz, na presença de centenas de pessoas. Estava exaurido (as incorporações plenas – e em tão longa extensão de tempo – exigem-nos extremo gasto de energia psíquica).

Tendo saído do grande salão onde ocorrem as preleções, sem cumprimentar ninguém pessoalmente, a pedido também dos Mestres da Espiritualidade, para que não haja culto à minha pessoa, na Casa de Maria Santíssima (solicitação a que muito me apraz obedecer, e com que concordo plenamente), cheguei a casa e fiz uma refeição completa, calmamente (havia-me alimentado de modo frugal, antes de me dirigir às atividades públicas), acompanhado pelo meu irmão do Espírito Delano. Em seguida, tomei um banho morno (para não entrar em choque com a digestão: a circulação se concentra no aparelho digestivo após a ingestão de alimentos, e a água fria “atrai” sangue para os tecidos subcutâneos, de molde a manter a temperatura do organismo), novamente (já havia me banhado antes de sair de casa, há poucas), no intuito de ajudar na liberação das energias deletérias, que eventualmente se me houvessem pespegado (e grudado) no perispírito, por invigilância (mental) da plateia que compareceu à conferência (a água é solvente universal nas duas dimensões, auxiliando-nos nas preces de higienização psíquica, por conseguinte), e tentei assistir a um filme sugerido, de caráter religioso (que não nos agradou – nem a mim, nem a Delano).

O esgotamento avançava – foi um casamento perfeito: o desgosto que tive com a “película” (diriam os antigos hispanofônicos) e o meu estado de exaustão raro. Acordei-me, suavemente (inobstante com dificuldade), três horas depois de me recolher ao sono, com o despertador do celular chamando-me ao primeiro “Culto do Evangelho do dia”, o das 3h – da madrugada, claro. Questionei, intimamente, se deveria me levantar ou não, pelo meu tal estado de profunda prostração, e uma voz masculina disse-me, serenamente, mas com a vibração característica de autoridade moral das Grandes Almas, dirigindo-se à forma de Juliette que eu recuperara, fora do corpo físico, provisoriamente, sentado(a) que estava a um birô de trabalho na Espiritualidade, em experiência de desdobramento (muito embora me seja raro assumir a forma feminina, quando fora do soma – é-me mais confortável a aparência masculina):

– Suporta, minha filha, a sobrecarga das tarefas que te foram transferidas, a fim de não onerares entes queridos e aliviares as dores dos que padeceriam de carência espiritual extrema, por falta das obras que podem ser feitas por ti, ainda que com sacrifício de tua parte.

Era o estimadíssimo Irmão Lukas – nobre alma que tinha atividade extensa designada a outro medianeiro de minha cidade natal (ainda encarnado e mais velho fisicamente que eu), o qual se desviou de suas tarefas programadas antes do reencarne, por motivos já explanados no artigo de apresentação do ilustre Amigo Espiritual, postado neste site.

Levantei-me, então, e obedeci ao digno alvitre. Fizemos – eu e Wagner, meu atual companheiro – uma leitura emmanuelina indicada pela sábia Mestra Espiritual Eugênia, e, após a prece inicial, passamos a trechos do Evangelho de João e de “O Livro dos Espíritos”, que nos eram cometidos àquela altura – estamos lendo estes dois repositórios de sabedoria universal, em sequência, nos nossos vários cultos diários no lar – quatro ao todo, presentemente. Findas as leituras, Lukas, antes que encetássemos prece de desfecho da prática abençoada, solicitou-me, amorosa e cortesmente, papel, para manuscrever uma mensagem. Retirei um maço de papel reciclável de uma caixa de madeira, juntamente com uma esferográfica. Entretanto, o amigo protestou, brandamente: “Prefiro o grafite. Gustavo Henrique é quem gosta das esferográficas. Agrada-me poder fazer uso da borracha e corrigir o texto sem rasurá-lo, em sua primeira versão, já que será digitado posteriormente”. Ato contínuo, tomei de um estojo (também de madeira) sobre a mesa de nossa sala mediúnica doméstica (vivemos numa espécie de monastério moderno – risos), e retirei vários lápis com as pontas feitas adrede, para esse mister.

A psicografia que recebi, à moda antiga, manuscrita, segue digitalmente transcrita abaixo. Espero que o(a) prezado(a) leitor(a) faça boas reflexões e extraia excelente proveito das ponderações do egrégio Professor desencarnado.

* * * * *

Suporta, prezado amigo, o ônus da tarefa ingrata que se te impõe aos ombros, apesar de te não diretamente pertencer, para aliviares os passos daqueles que padeceriam a ausência dos benefícios, sejam entes queridos, companheiros de trabalho ou correligionários da adesão de fé.

A seara é grande – asseverou-nos o Mestre dos mestres – e os ceifeiros são poucos, assim como os irrigadores, os que se dedicam à adubação, à limpeza das eiras (extraindo-lhes as ervas daninhas), os que abrem picadas para novos campos de plantio e colheita, em florestas ínvias.

Sei que o(a) amigo(a) leitor(a) dir-me-ás: “Não é disso que me recordo, mas tão só de o Senhor Jesus afirmar-nos que os ‘trabalhadores’ são poucos.” E estarás correto(a), caso hajas feito tal rememoração. Reportamo-nos, aqui, ao destrinchar, em especificidades, o que o Mestre Excelso para o Globo legou-nos em forma de generalidades, porque há muitos que almejam ser úteis, mas definindo, de antemão, o gênero da tarefa em que se aprazem, não admitindo, por caprichos infundados do ego, assumir compromissos perfeitamente compatíveis às suas personalidades, que lhes exigiriam, todavia, um tanto mais de resignação, humildade e, mormente, esforço pessoal. Assim, racionalizam, para si próprios(as) – e desculpam-se, ante terceiros –, dizendo-se incapacitadas e indignas à Seara do Bem, quando é a preguiça casada à presunção que fazem morada em seus corações.

Trabalhemos, pois, irmãos, mãos dadas, intermundos, porquanto voltaram a rarear, em expressão maior (estamos num ciclo de baixa de cooperadores, a despeito de nunca havermos chegado a um piso mínimo nesse particular), operários ativos e realmente disponíveis, na Obra do Senhor, vez que o ceticismo e o materialismo tornaram a fazer estragos de vulto, na gleba que nos foi arrendada pelo Poder Supremo, com o fito de a fazermos frutificar, para o bem comum.

Essa fase passará; entretanto, temos boas duas décadas, ao menos, de sobrecarga para os sinceros e preparados trabalhadores na disseminação da Luz Espiritual sobre o orbe, tomado, presentemente, por um lado, de dogmatismos retrógrados (mesmo no meio espiritista); e, por outro, de elaboradas negações acadêmicas da imortalidade humana e seus relevantes corolários de perda de fé em Deus, confiança na humanidade e em si próprio(a).

(Textos respectivamente redigido e recebido em 7 de março de 2011.)


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