Benjamin Teixeira de Aguiar,
pelo Espírito EUGÊNIA.

No macabro culto ao relativismo cínico que tudo justifica e que propicia, ao ego humano, a fuga espetacular dos deveres mais sagrados que cabem ao indivíduo e a sociedades, percebemos a insidiosa interpenetração dos agentes malévolos, extra e intrapsíquicos, em conúbio sombrio das inteligências despojadas de corpos físicos com os impulsos menos nobres da própria mente, em desalinho, que lhes alberga as insuflações tenebrosas.

Hipnoses culturais de família, categoria profissional, cidade de origem, pátria de berço, esfera religiosa, partido político, gênero ou tendências psicossexuais e faixa etária, induções de todos os gêneros imbricam-se, sinistramente, com os desejos declarados ou não, conscientes ou não, de ganho pessoal, a formarem opiniões dentro de almas invigilantes, que as acatam, semi-hebetadas, com pequenas variantes idiossincráticas, como se fossem de sua mesma autoria, empavesando-se com isso, em patética ironia, porquanto agem contra seus próprios interesses de bem-estar e crescimento íntimo, paz e prosperidade, em todos os sentidos.

Sejam vetores psicológicos oriundos de arquétipos, emanações mentais de terceiros encarnados ou de influências de obsessores (ou forças diabólicas), todas elas, para nos infundirem ideias e, a posteriori, comportamentos, precisam infiltrar-se por frinchas psíquicas que existam previamente em nossa intimidade.

Preste atenção, prezado(a) amigo(a). Amiúde, uma atividade do bem, uma nova disciplina de autoeducação, um cultivo singelo de sabedoria, uma prática caridosa surgem-lhe, rutilantes, quais se configurassem fontes inexauríveis de entusiasmo e fé. Logo vem, todavia, o instante em que espocam sentimentos malsãos, raciocínios paranoicos, receios compulsivos ou sugestões pseudossábias de prudência. Dia a dia, quais fios inocentes de uma teia de aranha, vão envolvendo a vítima com suas sorrateiras e pérfidas insinuações, cariciosas para o capricho pessoal do interloucutor(a) inadvertido(a), perniciosas para com tudo que seja bom e belo e que provenha do não-eu, sufocando a percepção clara, anestesiando a consciência, até que, ao cabo de algumas semanas para uns, meses para outros, anos para os mais resistentes do grupo dos invigilantes, caem na teia da aranha sanguissedenta do mal.

Precate-se desta sanha inexorável: o de ser cercado de tais fatores de arrastamento ao infortúnio, tão naturais como a existência dos patógenos, no domínio do organismo material – pois que constituem um desafio à dilatação de potenciais de resistência espiritual, assim como, no âmbito do corpo físico, os agressores microscópicos representam um repto à ação eficaz do sistema imunológico. Para mobilizar ferramentas de autoproteção, analise com critério, amigo(a), o que julga essencial, e não se afaste, por motivo algum, da rota que decidiu trilhar a seu e a bem de seus semelhantes, tanto os mais amados e próximos, quanto os mais distantes e menos estimados, no exercício abençoado da fraternidade universal.

Não menospreze a força do mal. O que seria da casa de madeira (ou mesmo de alvenaria) que desdenhasse do poder do minúsculo cupim, que lhe carcome as estruturas? O que seria do corpo saudável que menoscabasse a fúria destrutiva do vírus, aparentemente insignificante, que sequer está incluso, de modo pleno, na classe dos seres vivos? Da mesma forma, não despreze argumentos que lhe chegam à mente (por vias internas ou externas), tendentes a lhe fomentar a deserção das tarefas fraternas que lhe inspiram o ideal, quase todos embelezados e alicerçados em elaborações complexas e convincentes, incluindo lastros moralistas e tradicionais, religiosos ou convencionais, utilizados, nessas circunstâncias, para asfixiar a originalidade do bem que anseia por se manifestar pela criatura, como Vontade de Deus, em sua natural singularidade, pouco afeita a enquadrar-se em padrões pré-estipulados (leia-se “preconceituosos”) de bem, justo e espiritual, como a história está repleta de exemplos que tais, sobremaneira entre os(as) maiores vanguardistas da evolução.

Fique alerta! Não relaxe ante as dúlcidas expressões da mendacidade – em relação a si mesmo(a) –, engalanada de pretenso desejo de agradar e servir. Levante algumas questões, em função do que sente em si próprio(a), quando sofrer tais abordagens “inocentes” e “amigas”, e não será difícil inferir que se trata de assédios perigosos e traiçoeiros. Por exemplo, indague-se, com honestidade: Existe, sob tutela de semelhantes alvitres sedutores, uma subtração ao espírito de serviço e de utilidade ao bem comum? Ocorre alguma impressão, por mais sutil, de desconforto moral, com a sensação de se estar desviando da rota do melhor a fazer? Percebe um desânimo no gosto por ajudar, amar e doar de si o melhor por todos? Se disser “sim” a qualquer destas interrogações fundamentais, acenda um sinal vermelho dentro do coração, e recolha-se, quanto antes, ao santuário da prece e da meditação, para, em seguida, com determinação inabalável e estratégias práticas, retornar aos padrões anteriores de envolvimento com seu ideal ou a níveis melhores que os antes vivenciados, de disposição ao trabalho em prol da comunidade, de Deus e Seus Representantes.

(Texto recebido em 19 de julho de 2012.)


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