A hora da Verdade e da Salvação da Terra… e de todos(as)

MARIA Santíssima surgiu-nos, no meio da última semana, coberta de vestes particularmente reluzentes, refletindo como que um brilho solar de luminescência infinita. Ela-Toda irradiava forte Luz… Luz Divina!…

Voltou-nos Seus Sacrossantos Olhos e disse-nos, pelo sem-fio do pensamento:

“Amor… ativo, enérgico, decidido, resolutivo, curativo, educativo… combativo!…

Não é momento, em plena crise planetária que atravessa a humanidade, para a prevalência das formas receptivas e dóceis do amor, não obstante tão válidas quanto as primeiras, mais assertivas.

Em tempo de crise…

O amor-paciência facilmente se converte em conivência.
O amor-tolerância deforma-se em cumplicidade.
O amor-indulgência degenera em complacência.
O amor-serenidade degringola em negligência criminosa.
O amor-generosidade transfunde-se em fonte promotora do mal, em escala imprevisível…

Urge romper-se com a ideia tacanha, perigosa e diabólica em seus efeitos, muito impregnada nas tradições espirituais do orbe, de que espiritualidade não possa se manifestar com severidade, firmeza e mesmo combatividade.

Pais, mães, profissionais e líderes responsáveis têm não só ciência dessa inconteste realidade, mas a vivem no seu dia a dia, como princípio indispensável ao reto cumprimento de seus deveres.

Que haja equilíbrio entre os polos da afabilidade, num extremo, e do espírito combativo, noutro.

Entenda, porém, amado(a) filho(a), que é exatamente para favorecer essa busca e realização do ideal do equilíbrio e da completude, sobretudo em períodos de mais graves perigos para as funções, pessoas ou agrupamentos sob sua tutela, que necessariamente deve você apelar para atitudes mais vigorosas, na salvaguarda dos patrimônios morais e das almas de Deus que lhe foram confiados parcialmente às mãos, como delegação de responsabilidade, para o zelo, a defesa, a nutrição, o desenvolvimento, a educação…

JESUS asseverou, categórico, que viera trazer a espada e não a paz (1). Em outro momento, de modo complementar e elucidativo, mas quase paradoxal, afirmou que deixava aos Seus discípulos a Sua paz, mas não a concedia como o mundo o faz (2). Disse também o Mestre que Seus seguidores sofreriam aflições e perseguições, por causa da Verdade (3). Por fim, mais dramático do que em Sua condenação de morte à figueira que não ofertara figos, fora da estação (4), e mais enérgico do que em Sua trovejante Fala no Templo de Salomão, chicote à mão, revirando as bancas dos vendedores de todas as conveniências e apegos humanos (5), declarou o Cristo Verbo da Verdade, outrossim, que veio lançar Fogo à Terra (6), advertindo ainda que, quando chegasse mais significativamente a uma casa, dois ficariam contra três, e três contra dois… (7)

Chegou, para este planeta em tão sério risco de autoextinção civilizatória, a impostergável hora da Verdade, da autenticidade, do compromisso profundo com a própria consciência e com as Vozes e Forças do Bem.

Não mais as meias verdades das convenções sociais, políticas ou religiosas.
Não mais o moralismo hipócrita, cheio de sorrisos de fachada e interesses pessoais camuflados.
Não mais o farisaísmo ominoso, o fanatismo perseguidor, o terrorismo assassino e genocida…

É chegada a hora do humanismo sincero, da espiritualidade legítima, da Ação efetiva de Deus sobre a Terra, por intermédio da atuação corajosa, lúcida e transparente de Seus filhos e filhas mais honestos(as)…”

Mensagem de MARIA Santíssima
Intermediação do Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
Aracaju, Sergipe, Brasil
23 de abril de 2017

(1) Mateus 10:34
(2) João 14:27
(3) Marcos 10:29-30
(4) Marcos 11:13,14,20,21
(5) João 2:14-16
(6) Lucas 12:49
(7) Lucas 12:52-53

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