Benjamin Teixeira
pelo espírito
Eugênia.

Traga de reboque, em sua alma, todas as expressões do amor.

O amor amical, por aqueles que partilham de afinidade com você. O amor fraternal, não só com irmãos biológicos; mas, sobretudo, com os irmãos de espírito, aqueles que pensam e sentem o mundo com valores e perspectivas símiles às suas.

Da mesma sorte, também viva o amor conjugal, com respeito, fidelidade e lealdade a seu parceiro de destino. Viva o amor irrestrito, incondicional, universal, apesar de paradoxalmente limitado ao nível humano de manifestação em que está, travestido em caridade, desdobrado em serviço solitário, muitas vezes retraído na piedade, que deve se voltar para o mundo, em forma de compaixão ativa.

Viva o amor em todos os feixes de possibilidades que estejam ao seu alcance, porque somente pelo amor pode haver a redenção da alma, a sublimação do espírito e a resolução de todas as pendências e questões atinentes ao ser humano.

Fazendo isso, você estará a caminho da plenitude, da paz e, por conseqüência, da felicidade!

Para dar uma idéia de como todas as problemáticas humanas são concernentes, direta ou indiretamente, à ausência do amor ou a manifestações pobres dele, vejamos:

Ciúme – ausência de desapego; o amor que confere liberdade ao objeto de amor: o ente amado;

Inveja – incapacidade de sair do centro do ego, para ter a satisfação de ver a felicidade alheia, independentemente de não poder partilhar desta alegria;

Ganância – a transferência do sentimento, que seria do espírito, para posses e situações materiais, tornando assim o individuo ávido de amar coisas, em vez de amar pessoas;

Cupidez e concupiscência – pela impossibilidade de algumas pessoas exprimirem seus sentimentos – o amor no nível do compromisso, da alma, da ternura, da bondade – amiúde degenera-se o amor para expressões instintuais desgovernadas, não querendo dizer com isso que o amor sexual possa ser degradado em si mesmo, mas apenas quando ele se expressa, em caráter predominante, na psique de um indivíduo, atrapalhando seriamente seu transbordamento por outras formas de manifestação mais espirituais do coração.

Atente-se, por fim, prezado amigo, para o fato de que, quando você também não consegue ter esperança, quando está cético, pessimista, deprimido, está, subliminarmente, deixando de viver o amor a Deus, o amor que traz a fé, o amor que remove montanhas, porque não é acreditar, mas saber que Deus existe e palpita no imo do próprio peito.

Destarte, quando há o amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, tudo se resolve; na verdade, tudo já se mostra resolvido, porque, solvendo-se a questão do amor, o problema essencial da alma, tudo mais, por conseqüência, estará solucionado.

(Mensagem recebida psicofonicamente, na reunião mediúnica fechada de 7 de fevereiro de 2006.)