(Pedagogia, Psicologia e Orientação Espiritual integradas no plano extrafísico de vida.)

Benjamin Teixeira
pelo espírito Ana Augusta (*).

Na Espiritualidade, não distinguimos a função de ensinar da de tratar. Psicologia e Pedagogia andam de tal modo entrelaçadas, que não nos é possível diferençá-las. O professor ensina tratando, ao passo que o psicólogo trata ensinando.

É deste modo que, muito além das proposições metodológicas da atual psicopedagogia do mundo físico – que foca mais a questão das deficiências cognitivas dos alunos –, na nossa esfera de ação, o orientador religioso, o professor e o terapeuta agem em comum acordo, numa atividade interdisciplinar que, de um modo geral, educa plenamente o indivíduo, favorecendo-lhe a integração e amadurecimento psicológicos, rumo à plenitude espiritual na dinamização de suas potências adormecidas.

Há uma excessiva segmentação das disciplinas do saber, no presente momento, no domínio físico de vida, na Terra, que induz profissionais a enxergarem o ser humano de forma fragmentada, bloqueando-os de vislumbrarem-no em sua totalidade, em sua natureza orgânica e integrada.

O reducionismo que impera atualmente nas ciências precisa ser revisto, e, de fato, logo uma nova onda paradigmática questionará os pressupostos desta doutrina absurda, anticientífica. A felicidade não está em neurotransmissores, nem a inteligência, em sinapses. O ser humano é bem mais complexo, profundo e subjetivo do que pretendem fazer crer, ingenuamente, as atuais escolas de ciências, incluindo as biológicas. O futuro, porém, corrigirá as excentricidades da superficial perspectiva microscópica do fenômeno humano que hoje pervaga nas academias do orbe.


(Texto recebido em 29 de abril de 2007. Revisão de Delano Mothé.)

(*) Ana Augusta é respeitável matrona desencarnada que compõe as falanges de mestres espirituais do Salto Quântico.