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Panorama da Aracaju dos dias de hoje, uma pequena metrópole, com aproximado um milhão de habitantes (em sua região metropolitana), considerada a “Capital da Qualidade de Vida do Brasil”, por rigorosa pesquisa, levada a efeito, recentemente, com inúmeros itens de análise, em cotejo com todas as outras capitais de Estados brasileiros.

 

Benjamin de Aguiar
pelo
Espírito Eugênia.

A fundação de Aracaju, respeitando o famoso “Projeto Xadrez” – que mereceu de Ferdinand von Zeppelin, no ano de 1930, quando a sobrevoou com sua geringonça explosiva (*2), a famigerada declaração: “É a mais bela cidade do mundo, vista da perspectiva aérea” –, aconteceu no século XIX, em 1855, concomitantemente à transferência da capital do Estado, trazida de São Cristóvão, a quarta mais antiga cidade brasileira (instituída em 1575), atualmente tombada como patrimônio Histórico da Humanidade.

Especificamos a data de nascimento da “Cidade das Araras e dos Cajus”, para chamar atenção à curiosa coincidência de Aracaju ter sido fundada dentro da efervescência, na Europa, do “fenômeno das mesas girantes” – tanto que foi neste ano que Allan Kardec declarou haver começado seus estudos mais seriamente, vindo a publicar, dois anos depois, a 18 de abril de 1857, o Clássico da Literatura Espiritual e Espírita Mundial: “O Livro dos Espíritos”. Apenas três anos depois, em fevereiro de 1858, Maria Santíssima viria a Se manifestar, Pessoalmente, sobre uma lixeira(!), num recanto totalmente desimportante da época, em Lourdes, nos Pireneus franceses, onde sequer se falava o francês de Paris (o que é comum, até os dias atuais, nos países europeus: utilizarem-se dialetos, em cidades e lugarejos que distam de suas respectivas capitais), aparecendo a uma menina analfabeta, que hoje fala em Nome d’Ela, por via mediúnica, justamente na capital sergipana (*3).

Outra particularidade de Aracaju (a segunda cidade do mundo projetada, depois apenas de Berlim – e 105 anos antes de Brasília) consiste no fato de representar um “Xadrez”, desde suas “origens”. O jogo complexo das estratégias militares, sublimando a logística do mundo bélico, no contexto artístico da arquitetura urbanística, remete-nos, simbolicamente, ao destino grandioso da Cidade, em matéria Espiritual, no âmbito da sublimação das revoluções paradigmáticas, da quebra de preconceitos, da transformação de valores anacrônicos em novos princípios (mais conformes com as necessidades modernas), da permutação das armas de fogo pelo debate das ideias bem defendidas, como vemos acontecer com nossa Organização, o Instituto Salto Quântico, que assume, para si, com seu Corpo Docente de Professores, desencarnados e encarnados, a missão honrosa de combater toda ordem de discriminação e propugnar a felicidade, com bases sólidas na faixa de consciência da Sabedoria e da Espiritualidade Cristãs.

Sergipe tem o equivalente a 1% da população do Brasil, e, de sua Capital Mística, surgiu o primeiro negro a alcançar os cargos de Governador de Estado e Ministro da República, na História pátria, assim como despontou, do solo sergipano, uma das primeiras mulheres a atingir o posto de Ministra da República. Aracaju sediou o primeiro “Miss Brasil Gay” (1973), pela “impossibilidade” (pasmem!), na época, de tal evento se realizar na ultramoderna e liberada “Cidade Maravilhosa” – desde sempre, a mais liberal do país, excetuando-se, é claro, esta pólis sergipana. Foi aqui também que houve o maior êxito percentual, em relação a todo o país, no primeiro pleito eleitoral (após o obscuro período da Ditadura Militar), restrito às Prefeituras das Capitais. E um candidato notoriamente conhecido como homossexual recebeu 70% dos votos dos aracajuanos… (Ele era, realmente, notório como gay… e isso aconteceu em… 1987!!!)

Nos anos 1970 e 1980 acontecia aqui, anualmente, o famoso “Baile dos Artistas”, depois chamado de “Baile das Atrizes”, em que expressiva parcela das classes cultas da capital sergipana se reunia para aplaudir, calorosamente, um desfile de transexuais e travestis… Sim! É isso mesmo: há 30, quase 40 anos! No final dos anos 1970, um famosíssimo e saudoso homossexual, João de Barros, foi guindado à televisão, para apresentar um programa diário, à hora do almoço, num tempo em que, em Aracaju, havia condições de todos retornarem a seus lares e assistirem à TV, em família, após a refeição. O mesmo aconteceu, na década seguinte, com outra lenda local gay, “Lisboa”, que manteve, com graciosa feminilidade óbvia, por um bom tempo, programa televisivo em horário nobre, no sábado à tarde, a que assistia, em peso, a sociedade sergipana.

Escândalos políticos eram normalmente apontados pela imprensa aracajuana, em decênios passados. Inacreditável, quase, a razão de tais escândalos: a decisão de algumas autoridades locais em despachar vários ônibus lotados com pedintes de Estados vizinhos, que abarrotavam as ruas da já então conhecida como “Suíça do Nordeste”. Motivo? Afluíam para a capital sergipana, porque, como diziam aqueles infortunados irmãos em humanidade, em resposta aos atônitos Assistentes Sociais do Estado: “O povo daqui é bom, minha Senhora, meu Senhor. A gente não passa fome. Se pedir, sempre alguém nos dá um prato de comida.”

Neste povo tido como feio e de “cara fechada” (realmente, falta um “pouco” – risos – de cortesia, na metrópole das finesses culturais e espirituais: os restaurantes aracajuanos, há mais de década, recebem visitas episódicas de “chefs” franceses, e não têm gastronomia muito distante da oferecida na metaglamourosa Paris), impera o culto à franqueza, e, de reversa maneira ao que ocorre em quase toda parte civilizada do mundo, a postura polida é, normalmente, vista como manifestação de “hipocrisia” ou “adulação”… Incrível, não? Um lugar onde ser cortês e “politicamente correto” soa desonesto, enquanto o verniz social do sorriso de plástico, bem como as palavras bonitas (mas insinceras) dos eufemismos caricaturais são aplaudidos universalmente, nos meios civilizados… Interessante reflexionarmos em torno desse “horrível defeito sergipano”, quando sabemos que, no Plano Superior de Consciência, não há máscaras sociais e as pessoas dizem e fazem o que de fato pensam e sentem… Então, como uma francesa desencarnada e radicada no Brasil, fico a cogitar com meus botões: Não seria Aracaju a antecâmara do paraíso?

E o mais interessante de tudo, depois de fazermos tantas assertivas (bem baseadas em fatos e documentos históricos) a causarem estupefação em muitos fleumáticos: Aracaju possui uma das comunidades que padece de maior “complexo de inferioridade coletivo” de que se tem conhecimento – se é que assim podemos nos exprimir. É humano vermos as pessoas cantarem loas a suas cidades natais, no planeta inteiro. Aqui, todavia, como no restante de Sergipe, a palavra (e principalmente a atitude de) “bairrismo” é próxima de uma sinonímia para delírio, distúrbio mental ou mesmo indício de falta de caráter – algo como a prática de um vendedor desonesto que deseja aumentar o valor do que vende ou de um advogado corrupto que faz a defesa injusta de um criminoso. “Não vou falar bem daqui só porque sou daqui” – é um bordão local deveras enraizado. Embora as palavras mudem, aqui ou ali, permanece intacto, cristalizado na alma popular, o conceito de que o que pertence ao lugar não presta, e de que só o que é forasteiro tem valor, numa potencialização desse traço psicológico brasileiro, que encontra base nas palavras de Jesus sobre o povo israelita, de que Ele era componente: “Um profeta nunca é bem visto em sua própria terra”. Há mesmo um exagero em só se apontarem falhas do lugar e do povo… Uma sociedade “escolhida” pelo Alto, porém… que precisaria apenas ser humilde, em vez de complexada, porque boicota, involuntária e inconscientemente, sua vocação à Grandeza… Humberto de Campos asseverou, em 1938, para Chico Xavier: “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”. Ao nosso medianeiro, afirmamos, em 1993: “Não saia do ‘Coração do Coração do Mundo’: é aqui que tudo vai ter começo.” Em verdade… já estava começando… na invisibilidade dos eventos embrionários, que só a perspectiva histórica os pode delinear com clareza…

A Aracaju e a Sergipe, nossos parabéns! (Sabemos que seus respectivos “inconscientes coletivos” nos ouvem e vibram conosco.) Maria Santíssima escolheu este lugar, como a primeira metrópole na história das Aparições Marianas, para Descer e Manifestar-Se (*4), anualmente, nos meses de agosto – ironicamente, aquele em que, no ano de 1917, foi impedida de fazê-lo, por a polícia portuguesa prender os três pastorinhos de Fátima. Neste “Rochedo de Gibraltar” fincamos uma “pedra-fundamental” ou, conforme diriam os grandes pensadores latinos alquimistas-filósofos: “lapis philosophorum”, que hoje se distende por todo o país e além-fronteiras, para disseminar a Luz Espiritual, no maior empreendimento de divulgação de ideias espirituais da América Latina, com dois satélites em ação, além de exibição pela quinta rede de televisão do país e duas emissoras norte-americanas – a alavanca suficientemente longa (como disse Arquimedes), com a qual, apoiada num ponto suficientemente firme, poder-se-ia “remover o mundo”.

Eugênia de Mileto Soubirous.
Aracaju, 17 de março de 2011, 156º natalício da “Porta para o Céu”.

(*1) “Impossíveis”, para a ótica humana, não para o Prisma Divino. Importa também registrar que, neste artigo de justa homenagem à pólis-mor de “Sergipe d’El Rey”, algumas referências meritórias sintetizamos na capital, mas, em verdade, poderiam ser elas creditadas ou atribuídas a todo o Estado de Sergipe. Fizemo-lo, tão somente como um artifício de síntese e didática, para simplificar um assunto por si só espinhoso, qual a defesa de um lugar, da forma como aqui nos colocamos. Por outro lado, as numerosíssimas postagens dos quatro primeiros links da coluna direita da interface deste site dão uma notícia dos “Impossíveis” a que nos referimos, que nesta Cidade estão acontecendo.

(Nota da Autora Espiritual)

(*2) Em 6 de maio de 1937, um trágico e altamente noticiado acidente com um dirigível (a invenção do grande alemão mencionado) na “capital do mundo” (até hoje), Nova York, encerrou, definitivamente, a era do transporte por “balões dirigíveis”, para que a aviação adquirisse a hegemonia no transporte de cargas e pessoas por via aérea, que a história da Ciência e da Tecnologia lhe conferiu.

(*3) A Autora Espiritual faz modesta referência a Si própria, em Sua íntima relação com Aracaju.

(*4) Assista aos incríveis vídeos postados no quarto link da coluna direita deste sítio eletrônico: “As Provas de que Maria Santíssima Desceu e Tornará a Descer.”

(Notas do Médium)


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Se você está fora de Sergipe, pode assistir à palestra de Benjamin de Aguiar, ao vivo, aqui mesmo, pelo nosso site, mediante uma colaboração simbólica, destinada à manutenção dos equipamentos utilizados na transmissão via internet. Para acessar-nos, basta que venha até cá, às 18h de domingos, horário de Aracaju (atualmente alinhado com o de Brasília), e siga as instruções aqui dispostas, em postagem específica. (Lembramos que a entrada para a aula presencial é gratuita.)