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Com uma infinidade de gradações e combinações idiossincráticas, podem-se destacar, em caráter de melhor entendimento da subjetiva temática, 3 psicotipos de pessoas que se veem (ou só se declaram) inferiores ou pecaminosas.

1. As que apenas parecem humildes, mas que alardeiam limitações pessoais com o intuito de mascararem a preguiça, a covardia e a irresponsabilidade que as governam, afastando-as do espírito de serviço e de compromisso com deveres assinalados por suas consciências. São caracteres defeituosos e prenhes de vícios morais, cegos pelas ilusões do sentimento de vítima e da presunção, egoísmo e narcisismo a que se acolhem.

2. Os indivíduos que sofrem com a percepção lúcida da condição humana de falibilidade inexorável, mas que, dentro de suas possibilidades psicológicas, empenham-se, sincera e sistematicamente, em oferecer o melhor de si ao mundo. São personalidades mais amadurecidas, que se enxergam com mais senso de justiça e integridade, menos enganadas pelas idealizações malévolas e infelicitantes do ego.

3. As raras criaturas cuja aguda perspicácia moral, a despeito de seu avançadíssimo estágio de desenvolvimento (em considerando a média evolutiva do planeta), as faz sofrer com complexíssimas e profundas exigências ético-morais em relação a si próprias, ou com sutilezas de distorções ou precariedades, no âmbito do sentimento, que se poderiam dizer ínfimas. Essas almas, muito incomuns na Terra dos dias correntes, estão em vias de santificação ou iluminação, segundo, mais uma vez, os parâmetros e o diapasão espirituais gerais do orbe.

Eugênia-Aspásia (Espírito)
Benjamin Teixeira de Aguiar (médium)
Aracaju, 2 de janeiro de 2018